1950/1959

Em Junho de 1952 o Boletim do Sporting passa a chamar-se Jornal do Sporting.

Na época 1952/53 o Sporting ganha o seu 8º Campeonato Nacional de futebol, que é simultaneamente o seu 2º tri-campeonato, garantindo assim a conquista da 2ª Taça O Século, sucessos amplamente exaltados com o “Dia do Sporting”, uma festa inesquecível onde foram entregues as taças ganhas, antes de um jogo a contar para a Taça de Portugal onde o Sporting derrotou a Académica por 3-0, seguindo-se um monumental cortejo até à Praça do Município, com Lisboa a aclamar os seus Campeões de uma forma nunca antes vista.

Nesta altura o prestígio do clube era tal que, apesar de não ser o campeão nacional em título, o Clube foi convidado para participar na primeira edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1955-56. Para a história fica ainda o facto de o Sporting ter inaugurado aquela prova num jogo com o Partizan de Belgrado realizado no Estádio Nacional e que terminou com um empate a três golos, com João Martins a marcar o primeiro golo desta histórica competição. Em 1956 é criado um emblema para a comemoração do 50ª aniversário do Sporting Clube de Portugal, constituído por um laurel dourado com cercadura de esmalte verde e a legenda “50 anos ao serviço do Desporto e da Pátria” e é composto o Hino do Sporting com letra de Ramiro Guedes Campos e música do Maestro Flaviano Rodrigues.

A 10 de Junho de 1956 é inaugurado o Estádio José Alvalade com capacidade para 50 mil espectadores, numa festa que envolve um desfile de 1500 atletas do Sporting, e que conta com a presença de representantes de 31 Federações e Associações Desportivas, 200 Clubes e 71 Filiais. A 13 de Junho de 1956 realiza-se no Estádio José Alvalade o primeiro jogo com iluminação artificial disputado em Portugal.

Em Agosto de 1956 o Sporting compra um autocarro para transportar os seus atletas.

Campeonato Nacional

1950/1951
1951/1952
1952/1953
1953/1954
1957/1958

Taça de Portugal

1953/1954

Taça “O Século”

1953/1954

Camisolas alternativas todas verdes ou todas brancas foram introduzidas com mais regularidade nos anos 1950. A notícia mais antiga que conhecemos é que em 27 de Novembro de 1955, foram usadas camisolas todas verdes.

Equipamento usado a 11-03-1956, da 22ª jornada do Campeonato Nacional, onde o Sporting venceu o Lusinato de Évora por 6-0.

Camisolas alternativas todas verdes ou todas brancas foram introduzidas com mais regularidade nos anos 1950. A notícia mais antiga que conhecemos é que em 27 de Novembro de 1955, foram usadas camisolas todas verdes.

Para se comemorar o cinquentenário do Sporting em 1956, a direção mandou confeccionar camisolas bipartidas em verde e branco; aconteceu que, por engano, a cor das mangas não corresponde à cor das partes que dividem as camisolas: a manga verde está ligada à parte branca, e a parte verde está ligada à manga branca. Só dez anos depois, Jorge Vieira e Júlio de Araújo repararam no erro da confecção daquelas camisolas; isto significa que até 1966 ninguém dera pelo engano.

Texto retirado do livro “História e Vida do Sporting Club de Portugal”

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